Preconceito contra os Evangélicos

 O preconceito contra os evangélicos cresce a cada dia, todos acham que uma piada ali e outra aqui não faz diferente, mas esses tipos de piadas levam as pessoas terem um preconceito muito forte.
Ultimamente se tornou real e indisfarçável o preconceito contra os crentes ou evangélicos em nosso País. 
Há muito tempo isto ocorre, mas hoje é um fato inegável que chega a ser preocupante. As piadinhas chegam a ser irritantes, a zombaria é uma agravante que marca e rotula esse segmento da sociedade denominado evangélicos.
Basta se declarar evangélico em qualquer rodinha de pessoas para ouvir, ver e sentir essa conotação negativa. Por este motivo muitos crentes se sentem intimidados e não assumem mais a sua preferência religiosa, ou o fazem com restrições. A cobrança, em geral, é muito grande sobre uma pessoa evangélica e isto geralmente é extensivo à sua familia. Num momento em que se fala tanto em preconceito ou discriminação é inadmissível que isto ainda ocorra com tanta frequência.
Nas escolas, em geral, quando uma criança oriunda de um lar evangélico comete alguma indisciplina é comum ouvir coisas do tipo: "viu só, ele é crente!". Os pais são chamados e muitas vezes são humilhados porque o seu filho cometeu algo que fere as normas da escola. Creio que em todos os locais isto ocorre e há pessoas que até evitam contatos com os "crentes" e estão sempre rotulando estes, e discretamente os acusam pelo simples fato de pensar diferente e terem outra crença ou fé. Não entendo essa perseguição, essa "marcação" contra pessoas que são absolutamente normais, produtivas e cordiais. Por que isto ainda acontece?
A gente vê e ouve nos meios de comunicação diariamente este fato. Sempre que leio revistas e jornais vejo isto colocado de forma sutil, mas dá para perceber. Sábado, dia 2 de outubro, durante a transmissão do jogo entre Santos e Palmeiras, o comentarista Neto, da TV Bandeirantes, cometeu uma dessas gafes quando o atleta Roberto Brum, do time do Santos não aceitou a um pedido de desculpas do atleta do Palmeiras. Neto comentou: "e ele (Roberto Brum) é evangélico". Então eu pergunto: e se fosse o contrário? Este é apenas um exemplo, dentre os muitos que vejo e ouço diariamente. Neto, mais uma vez, pisou na bola.
A situação piorou depois que os evangélicos cresceram assombrosamente nas últimas décadas e hoje, segundo os mais otimistas, estão próximos de 50 milhões no Brasil. Dessa forma, se vê que há crentes em todas as camadas sociais e em todas as áreas de atividade, inclusive na política. Nos meios de comunicação, em geral, se evita falar desse assunto, mas o preconceito contra os evangélicos hoje é um fato. Aliás, os meios de comunicação pouco falam, ou quase nada falma sobre os evangélicos. Só quando há algum escândalo ou suposto escândalo envolvendo pessoas dessa religião. Pelo jeito, esse silêncio não está resolvendo nada, pois a cada dia cresce mais o número de crentes e de igrejas em nosso País. É uma massa que cresce e se fortalece embasada nos ensinos bíblicos que são essenciais na divulgação de sua doutrina.
Apesar de todo esse preconceito que hoje é latente, a realidade está aí para quem quiser ver. Acho que isto acaba contribuindo para o crescimento dessa igreja que se agiganta e hoje asusta religiosos tradicionais e faz muita gente menear a cabeça negativamente quando passa perto de uma dessas igrejas geralmente cheias e barulhentas. Para quem acredita na Bíblia, está claro que isto é um sinal do fim dos tempos, e o cumprimento de profecias bíblicas. Ou será apenas uma "jogada de marketing?". Um dia veremos.